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Alma-criança



Quando a alma tem fome e se sente vazia
Ávida se enche de tudo que há no mundo
Toda sua fortuna é um cheque sem fundo
Nem ouro nem dinheiro a sua fome sacia.

Quando a alma se alimenta da vã fantasia
Da riqueza perecível que dura um segundo
Ilusão que perece com o corpo moribundo
É alma faminta em banquete de ambrosia.

Alma tenra encantada com o que brilha mais
Na Terra não resiste ao brilho dos diamantes
Alma-criança presa na ciranda de vis metais.

A fome da alma não é de alimentos normais
Ela sente falta de suas essências tonificantes
No sabor nutritivo de substâncias imateriais.

Uberaba, 25/06/2017.
João Lázaro da Silva
Enviado por João Lázaro da Silva em 12/09/2017
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